disse Fernando Henrique Camisa 1 do Vovô ainda parabenizou a comissão técnica e diretoria do Ceará.
Se fruta fosse, a frustração, certamente, seria das mais amargas.
Dela nasceu a insônia.
É prima de primeiro grau da revolta.
Na noite desta quarta-feira, 25, todos os torcedores do Ceará vão bater um longo papo, à base dos muxoxos, com seus travesseiros, mas nenhum deles tem o direito de se permitir à tristeza.
O titulo da Copa do Brasil não ficou no “quase”.
Não mesmo!
O Ceará chegou a mais distante fronteira ao seu alcance.
Não irá levantar troféu, não ostentará estrela acima do escudo, mas pode (e deve) se orgulhar de terminar em terceiro lugar numa imensa competição composta por 64 postulantes.
Muito longe para uma equipe que tem o “boa” como prefixo, mas possui um rosário de limitações.
Um elenco onde alguns vêm se escorando pelos nomes e não pelos préstimos.
Com o perdão do trocadilho pobre, o Vozão precisa rejuvenescer.
Mas isso é assunto pro amanhã.
Agora, enxuguem suas lágrimas.
O Ceará ainda é um “calouro”na Elite, reassumiu sua grandeza dia desses, mas já se misturou aos maiorais.
Campeão estadual, um dos quatro finalistas do segundo campeonato em importância no país, inquilino da divisão de nobreza do nosso futebol e garantido numa competição internacional, na condição de único nordestino.
Quem imaginaria tal cenário até pouco tempo atrás?Nem o mais ufanista dos alvinegros.E que tal projetar poucos anos adiante?
O Ceará fermentou-se, se desapegou da inércia e só anda para frente.Alvinegros, sorriam!Lhes sobram razões pra isso…
por Tiago Medeiros.